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Solito mateio ao pé do braseiro aquecendo a alma.
Num frio quen descamba na relva da pampa
E na volta das casas.
Soluço alguns versos
Um pouco dou gritos... às vezes me calo...
Atiçando o fogo, já quase morto, com alguns cavacos.
Não lido na estância, não ando no campo
Nem toco mais gado
E até meu amigo um cusco campeiro cansou da saudade.
E sei que um dia eu vou rever quem aqui viveu
Eu passo pensando... Só esperando chegar minha hora
No mate de espera... Silêncio é tepera... E sigo pensando:
-Não tenho ninguém pra chorar minha ausência...
Quando eu for embora.
E assim passo os dias, falndo comigo, só por companhia...
Lá fora um tropeiro tocando a boiada me oferta um "bom dia"
Mal sabe ele que um dia cansado de lidar com o gado
Assim como eu vai atiçar o fogo lembrando o passado.
Autor: Arlei Silveira
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