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Mensagem do Dia

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13/07/2013
A tijela

 

"Era uma vez um velho muito velho, quase cego e surdo que foi morar com seu filho, nora e neto. Tinha no seu corpo frágil os joelhos e as mãos trêmulas. A visão já estava embaçada pelos vários anos de vida.

 

Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher. Derramava sopa na toalha e, quando, afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado pelos cantos. 

O filho e a nora dele achavam daquilo tudo uma porcaria e ficavam com nojo.

- Precisamos fazer alguma coisa disse o filho do velho.

 

E finalmente, acabaram fazendo o velho se sentar num canto atrás do fogão. Lá, levavam comida para ele numa tigela de barro e - o que era pior - nem lhe davam bastante. 


O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de lágrimas. Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se quebrou. A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou. 

Depois ela comprou uma gamela de madeira bem baratinha e era aí que ele tinha que comer.

 

Um dia, quando estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, um menino de oito anos que a tudo assistia, estava brincando com uns pedaços de pau.

- O que é que você está fazendo? - perguntou o pai.

 

O menino respondeu:

- Um dia, vocês também ficarão velhos. Então estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer. 

O garoto sorriu e voltou a trabalhar no seu pequeno cocho.

O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no choro e notaram o grande erro cometido durante vários anos. Depois disso, trouxeram o avô de volta para a mesa.

 

Naquela noite, pegaram o velho pelas mãos e gentilmente o conduziram até a mesa da família. 

 

Desde então ele passou a comer todas as refeições com a família, todos juntos, até o final dos seus dias. E, mesmo quando o velho derramava alguma coisa, ninguém mais se importava. Ninguém dizia nada.

 

Aprendi assim, que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: 


- um dia chuvoso, uma bagagem perdida e com seus pais.
Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem. Aprendi que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".
Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance. 

Aprendi que viver não é só receber, é também dar. Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.
Aprendi que sempre que decido algo com o coração aberto, geralmente acerto. Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para outros.
Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano - segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito que aprender. 

As pessoas se esquecerão do que você disse... Esquecerão o que você fez... Mas nunca esquecerão como você as tratou.

 

 

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