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Na gélida sobra do Umbú cansado
Descansa meu corpo ressequido de amor.
Como lembranças, algumas flores, presente teu
Pra quem hoje suplica pelo teu calor.
Me cubro de ângustia na espera do teu pranto
Que teima e não rola pela linda face tua
Me faço suadade, eu sei no peito teu,
Vagando sozinho e dolente na minha tumba.
A solidão que me faz companhia
Ora vagueia, me esgana, entristece
Faz da dor o único consolo meu
Enrijece o peito, um coração agreste
E na ausência constante do amor teu
O ritual de escárnio outra vez se repete.
Autor: Arlei Silveira
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